Curiosidade!

Vamos girar o pião na nossa abertura de anime semanal. Três, dois, um, Let it Rip!
Depois de “Pokémon”, houve uma febre maluca em que os animes tinham que ser associado a alguma competição/duelo de algum tipo de brinquedo ou animal. “Monster Rancher” possuia torneios nas cidades. “Yu Gi Oh” já apresentava duelos de cartas, assim como “Medabots” trazia as famosas ciberlutas. Já “Beyblade” resolveu apostar em piões.
Desta vez o desenho contava a história de Tyson e seus amigos que formavam o grupo Bladebreakers. Com isso eles iam disputando campeonatos ao redor do mundo para serem os melhores jogadores do piãozinnho super-tecnológico.
O processo era simples. Pegue um pequeno ringue, gire seu pião e torça para derrubar o adversário. Lógico que para deixar todo o processo mais trabalhado, não era aquele velho brinquedo de madeira, e sim peças de plástico que misturavam anéis de estabilidade, ataque, defesa e outras coisas esquisitas do tipo.
A cereja do bolo eram as ferabits, monstros que viviam dentro do brinquedo e saíam para duelar entre si, muitas vezes desequilibrando o duelo. Lógico que esse último elemento não era possível de ser simulado, mas as Beyblades viraram febre no Brasil entre 2003 e 2004, sendo encontradas até mesmo nos camelôs.
As bizarrices no anime eram gigantes. Tinha até mesmo mexicanos de sombrero, que controlavam os brinquedos tocando violão. Por algum motivo, era necessário alguma técnica bizarra e sem sentido para usar sua Beyblade caso você não fosse um personagem principal.
Já a música de abertura, muitas vezes utilizada durante um episódio era um chiclete à parte. Qualquer um que estivesse aprendendo a tocar violão ou guitarra na época rapidamente tirava o riffzinho simples e grudento. E só por toda essa “cola” na mente, “Beyblade” merece ser lembrado em nosso Versão Brasileira Otaku.

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